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Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

 

© 2014 Carol Marinelli

© 2016 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Mais preciosa do que a coroa, n.º 1674 - Abril 2016

Título original: More Precious than a Crown

Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

 

Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

 

I.S.B.N.: 978-84-687-8292-8

 

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

Sumário

 

Página de título

Créditos

Sumário

Prólogo

Capítulo 1

Capítulo 2

Capítulo 3

Capítulo 4

Capítulo 5

Capítulo 6

Capítulo 7

Capítulo 8

Capítulo 9

Capítulo 10

Capítulo 11

Capítulo 12

Capítulo 13

Capítulo 14

Capítulo 15

Epílogo

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Prólogo

 

– Alguém viu Trinity?

A voz de Dianne ecoou na noite calma. Tornara-se um grito familiar no último ano, ao qual o xeque e príncipe Zahid de Ishla se habituara desde que se hospedava na casa dos Foster.

Costumava hospedar-se ali desde os dezasseis anos, mas agora, perto dos vinte e dois, tomara a decisão de que aquela seria a sua última estadia ali. Da próxima vez que fosse convidado, recusaria gentilmente.

Zahid passeou pelos bosques da propriedade. Naquela noite clara de verão, ouvia sons de gargalhadas no lago. Voltaria em breve para Ishla e desejava que o motorista chegasse o mais depressa possível, pois preferia ir-se embora. Os Foster estavam a dar uma festa para comemorar a licenciatura do filho, Donald, e a dele, portanto, teria sido deselegante não participar.

Da próxima vez...

Zahid não apreciava a companhia deles. Na verdade, nunca gostara do estilo de vida do casal. Gus Foster era político e estava sempre ativo. O único propósito da esposa, Dianne, parecia ser apoiar tudo o que o marido fazia. Desde que Zahid conhecera a família, a mulher fora humilhada quando dois casos do marido se tinham tornado públicos, bem como revelações escandalosas de encontros. Mas nem isso fora capaz de fazer com que o sorriso de Dianne desaparecesse.

Depois daquela noite, não teria de presenciar mais nada, pensou. Nem sequer teria de falar de política com o detestável Gus. Apenas o fazia por ser amigo de Donald, filho do casal.

Como se Zahid tivesse amigos.

Zahid era um lobo solitário e muito independente. Aos sábados à noite, preferia a companhia de uma linda mulher do que aquele tipo de atividades, mas a obrigação levara-o a estar presente na festa.

Quando tinha dezasseis anos e estudava num colégio interno bastante conceituado, houvera uma inspeção aos cacifos dos alunos e tinham encontrado uma grande quantidade de dinheiro e drogas no cacifo de Zahid. Não eram dele. O problema não fora a suspensão, mas a vergonha que tal escândalo trouxera à família.

Ao saber da novidade, o pai, o rei Fahid, entrara imediatamente no jato para conversar com o diretor, mas não para encobrir o sucedido, pois não era esse o procedimento em Ishla. Em vez disso, Zahid explicara a Donald, o rei estava a caminho de Inglaterra para pedir desculpas pelo comportamento do filho e levá-lo para casa. Uma vez em Ishla, Zahid, o filho desonrado, teria de pedir desculpas publicamente ao seu povo.

– Mesmo sem ser culpado? – perguntara Donald.

Zahid assentira.

– Cabe ao povo perdoar ou não.

Ao entrar na sala do diretor, Zahid, de costas direitas e cabeça erguida, pronto para enfrentar o seu destino, descobrira que fora tudo um mal-entendido.

Donald, informara o diretor ao príncipe e ao rei, entrara em pânico ao saber da inspeção aos cacifos e pusera o dinheiro e as drogas no cacifo de Zahid. Donald seria suspenso e a escola apresentara desculpas sinceras pelo inconveniente que o incidente causara ao rei.

Quando o rei e o jovem príncipe tinham saído do escritório do diretor, tinham encontrado Donald e o pai, Gus.

– Obrigado – agradecera o rei Fahid a Donald –, por agir como homem e admitir o seu erro.

– O senhor está enganado – indicara Gus ao rei. – O meu filho nunca usaria drogas. Agiu assim para ajudar o amigo.

Os Foster tinham aceitado a decisão do filho sem contestação.

Gus fizera um discurso no Parlamento, declarando que nem as famílias mais bem-estruturadas estavam a salvo dos perigos que os filhos adolescentes podiam enfrentar.

Bem-estruturada?

Na ocasião, Zahid surpreendera-se com a escolha da palavra e continuava a considerá-la pouco apropriada enquanto passeava, lembrando-se daquela época distante.

Os Foster tinham aparecido nas primeiras páginas dos jornais de domingo. Dianne, com o seu sorriso permanente para as câmaras, Gus com o braço nos ombros do filho de olhar cabisbaixo. A única a destoar da imagem perfeita era Trinity. Apesar de usar a sua melhor roupa dominical, em vez de sorrir, mostrara uma expressão neutra.

Zahid sorriu ao recordar a fotografia, mas o sorriso desapareceu alguns segundos depois, ao vislumbrar a loura.

Trinity estonteante.

Escondia um saco de roupa atrás de uma árvore e tirava o batom. Espantou-se ao ouvir a voz de Zahid.

– Trinity! A tua mãe andava à tua procura. Por onde andaste?

Ela virou-se e observou-o.

– Por favor, Zahid, posso dizer que estava contigo?

– Sabes que não minto.

– Por favor... – pediu Trinity, suspirando.

Zahid era tão austero, tão formal e tão sério que era inútil sequer tentar contar com a sua colaboração. Entretanto, quando tentou ir-se embora, deteve-a.

– Se vou ser o teu álibi, preciso de saber o que andaste a fazer.

Lentamente, Trinity virou-se. Embora tivesse pedido, nunca imaginara que concordaria, mas, agora, parecia ter uma oportunidade.

– Estava na casa da minha amiga Suzanne – indicou, cautelosa.

– A fazer o quê?

– Eu só estava... – Trinity encolheu os ombros.

– A fazer o quê?

– A dançar.

– Foste a uma festa?

– Não! Estávamos a ouvir música no quarto e a dançar – Trinity quase revirou os olhos, tentando explicar-se, diante da expressão confusa dele, pois aquele não era o tipo de comportamento que Zahid compreendesse. – Estávamos a experimentar maquilhagens, esse tipo de coisas.

– Porque estás a esconder a roupa? – Zahid olhou para a sua vestimenta, uma camisa de manga comprida e calças de ganga e, depois, viu Trinity a cerrar os olhos azuis, sem dúvida, para inventar uma mentira convincente.

Sabia que Trinity era uma mentirosa habilidosa, porém, não fazia ideia de que ela não tentava mentir. Simplesmente, não sabia como contar a verdade.

Como explicar que Suzanne sugerira emprestar-lhe algumas das suas roupas porque Trinity não gostava da forma como o novo marido da tia olhava para ela no vestido que a mãe lhe comprara? Nem Trinity entendia bem, então, como explicar a Zahid que Clive a deixava constrangida?

Recusava-se a tratá-lo por tio.

Ele era o motivo da sua fuga.

O motivo de Trinity estar sempre a fugir aos compromissos familiares e, considerando que Zahid estava presente nesses eventos com frequência, tinha perfeito conhecimento desse comportamento constante.

– Da última vez que estive aqui, apanhei-te a fugir pela janela do quarto – indicou, observando Trinity. – Isso não é motivo para rir.

Não, não era, pensou Trinity, mas a lembrança fez brotar um sorriso no seu rosto. Zahid recusara-se a acreditar que ela estava com fome e que, em vez de ter de enfrentar os convidados, simplesmente tentava entrar às escondidas na cozinha. Trouxera-lhe um prato de comida e, depois, observara-a a voltar para o quarto, trepando uma árvore.

– Não fiz nada de errado – defendeu-se Trinity.

– É possível, mas devias ir aos eventos familiares – para Zahid, era tudo preto e branco, mas, para Trinity, às vezes, havia a opção cinzenta. Era tão espirituosa e voluntariosa e tão pouco impressionada com a família que, às vezes, deixava Zahid satisfeito, embora ele não o demonstrasse. – Não podes desaparecer.

– Eu sei, eu sei – começou Trinity, mas sorriu. – Então, qual é a tua desculpa?

– Desculpa?

– O que fazias no bosque? – e, então, quando se apercebeu, riu-se. – Desculpa, foi uma pergunta idiota – Zahid franziu ainda mais o sobrolho enquanto ela tentava explicar. – Bom, acho que precisas... – Trinity calou-se. Não havia nada de vulgar em Zahid e Trinity não conseguia imaginá-lo a entrar no mato para atender uma chamada da natureza. – Peço desculpas pela minha indelicadeza.

– Saí para passear e pensar – Zahid observou-a. De todos os Foster, Trinity era a única de quem sentiria saudades. Sim, ela fazia-o sorrir, mas ele não sorria ao constatar que mudara desde a última escapadela. Na verdade, Trinity transformara-se numa linda mulher. O seu cabelo era curto. Os olhos imensos, no rosto fino, reluziam enquanto esperava que ele falasse. – Se morasses em Ishla, devias colaborar com os teus pais e receber os convidados...

– Não moro em Ishla.

Quando se dirigiram para o local da festa, Trinity tropeçou.

– Bebeste?

– Não.

– De certeza?

– Acho que me lembraria.

Ele virou-a e segurou-lhe o rosto. Viu as pupilas dilatadas e não identificou luxúria.

– Sopra.

– Estás a testar-me?

– Sopra – repetiu e, quando ela obedeceu, não sentiu cheiro a álcool.

– O que andaste a fazer, Trinity? – perguntou, sem tirar as mãos do rosto dela. Trinity não queria que as retirasse. Sim, ele era chato; sim, era irritantemente digno, mas, quando sorria, quando o seu sentido de humor subtil tinha como alvo os pais dela, ele fazia-a rir-se. Ela nunca compreendera o que as mulheres viam nele. Donald morria de inveja do amigo e reclamava com a família que as mulheres só iam atrás dele por causa do seu título.

Naquele momento, Trinity discordava.

Compreendeu a atração daqueles olhos pretos. Mas, em vez de se sentir intimidada, teve vontade de se pôr em bicos dos pés e erguer o rosto para o dele como uma flor em busca do sol.

Agora, reconheceu a luxúria.

Zahid olhou para ela. Parecia um gatinho prestes a mostrar as garras e a arranhar a qualquer instante, mas domada temporariamente, e Zahid ficou abalado.

– Devo soprar outra vez? – perguntou. Quando ele abriu a boca para dizer que deviam voltar, ela soprou para a boca dele. Ele engoliu a sua respiração e, pela primeira vez na vida, Zahid teve de se esforçar para manter o autocontrolo.

– Tens de ter cuidado – avisou. – Não deves andar sozinha pelo bosque à noite.

– Porquê? Pode aparecer um príncipe encantado?

– Eu podia ser qualquer um – repreendeu-a, embora mantivesse as mãos no rosto dela.

Os lábios quase se tocavam.

– Tu és tu – observou Trinity –, e quero que sejas o primeiro homem a beijar-me.

Para Zahid, a boca dela era perfeita e sentia-se, o que era raro, tentado a beijá-la. Tentava controlar-se, esforçando-se para se conter, pois o toque dos lábios carnudos nos dela não despertava apenas desejo. E um homem como ele nunca deveria sentir desejo se não fosse correspondido.

Para Trinity, sentir o beijo tão carinhoso, sentir a boca macia, era sublime.

Tendo-se desenvolvido tarde, Trinity detestava o seu corpo. Sentia nojo quando alguém a observava. Passava os encontros familiares a tentar escapulir-se das mãos ávidas, o que não acontecia agora. Adorou a sensação das mãos de Zahid a descer do seu rosto para a cintura e, quando abriu os lábios, o encontro das línguas foi natural, tão natural que ela deixou escapar um gemido.

Zahid adoraria prolongar o beijo. Trinity sabia a canela e era macia e quente, mas o corpo frágil nas suas mãos, a súbita demonstração de desejo sexual de Trinity, o desejo avassalador que o invadira, tudo isso foi suficiente para Zahid pôr um ponto final à aproximação.

– Este não foi o teu primeiro beijo – a voz não acusava, apenas constatava um facto, pois nunca uma boca exercera tal efeito sobre ele e, sem qualquer sombra de dúvida, aquele fora um beijo experiente.

– Está bem, foi o meu segundo – admitiu. – Suzanne e eu praticámos uma vez para sabermos como beijar, mas não foi nada parecido – suspirou e a boca procurou a dele.

– Tens de voltar para a festa – avisou Zahid. A sua voz era levemente ríspida, zangado com a sua falta de controlo. A sua vida era perfeitamente organizada, as mulheres com quem saía eram, em geral, alguns anos mais velhas do que ele, e não ao contrário. Fazia isso por um bom motivo: mantinha a emoção à distância. Via o amor como algo a ser evitado.

Sexo era o nome do jogo, mas agora era diferente.

As mãos de Trinity seguraram-lhe a nuca e ela ergueu o rosto. As mãos dele estavam na cintura e ela soube que, a qualquer momento, se afastariam e ele a levaria de volta. Não queria isso. Queria que o seu primeiro beijo durasse mais. Não queria voltar para a família e para casa, mas, mais do que isso, queria ficar mais tempo com Zahid.

Era demasiado alto para a sua boca alcançar a dele se não baixasse a cabeça, então, como não se inclinou, ela beijou-lhe o pescoço, inalando o perfume dele e sentindo as mãos dele a agarrar-lhe as ancas.

Devia afastá-la, segurar-lhe a mão e levá-la para casa. Contudo, Zahid resistia à sensação premente de a puxar e de colar o seu corpo ao dele. A língua de Trinity lambeu-lhe o pescoço. Zahid segurou-lhe o queixo entre os dedos. Por um instante, pensou que lhe pediria para parar, mas, em vez disso, beijou-a e ela descobriu que o primeiro beijo não passara de um ensaio para o êxtase.

Trinity esbugalhou os olhos, contagiada pela paixão do beijo. Ficou um pouco chocada, um pouco inebriada e, então, ao ver o normalmente distante Zahid tão dominado pela sensação, voltou a fechar os olhos e entregou-se à alegria de ser beijada com tanta emoção. Uma das mãos acariciava-lhe a anca, a língua lambia a dela e, entre eles, reinava o prazer. A mão no ombro quase a empurrava numa tentativa de resistir a aproximá-la, mas foi Trinity que ignorou a pressão e se aproximou e descobriu ter encontrado o seu lar.

Entre os braços dele, com os corpos colados, encontrou-se.

Trinity adorou sentir o sexo dele contra a barriga e, finalmente, a mão a puxá-la enquanto as línguas se digladiavam. Então, ergueu-se em bicos dos pés, ansiando sentir aquela ereção deliciosa mais abaixo. Zahid empurrou-a para baixo. O efeito causado em Trinity foi como o de quem acende um fósforo perto da gasolina e ela voltou a ficar em bicos dos pés. Então, foi ela que desceu e Zahid afastou o rosto, pondo fim ao beijo, mas não ao contacto dos seus sexos. Os olhos escuros perscrutavam-na, mas com um sorriso e não com reprovação.

– Não pares – pediu Trinity, colando-se a ele. O seu corpo estava num alerta delicioso, em busca de direção, enquanto Zahid fazia o máximo para a conter.

– Temos de parar – declarou ele.

– Porquê?

– Porque... – Zahid não queria parar, nem continuar ali. – Porque o meu motorista vai chegar a qualquer momento para me levar de volta a Ishla e tu és uma menina demasiado boa para ir para o mato.

– Então, leva-me para o teu palácio – Trinity sorriu, mas o sorriso depressa desapareceu. – Preciso de me ir embora...

Zahid franziu o sobrolho.

– Quando dizes... – não chegou a terminar a frase, pois a voz estridente de Dianne interrompeu a conversa.

– Ah, aí estão! O que...?

Zahid soltou-a, mas Trinity continuou pendurada no seu pescoço.

– Senhora Foster, desculpe, eu estava...

– Ah, és tu! Tudo bem, Zahid – no mesmo instante, Dianne acalmou-se ao ver com quem a filha estava. – O motorista chegou, Zahid. Trinity, vem despedir-te dos convidados... – dirigiram-se para a casa. Zahid observou-as, aborrecido com a reação inadequada de Dianne. Com certeza, devia estar furiosa, mas conversava como se nada tivesse acontecido. – Clive e Elaine vão passar a noite aqui. Trinity, quero que verifiques se o quarto de hóspedes está pronto.

O motorista esperava-o e informou-o de que, se quisesse viajar naquele dia, teriam de ir de imediato.

Zahid despediu-se apressadamente, mas Trinity agarrou na sua mão e ele viu os olhos cheios de lágrimas.

– Zahid, o que te disse de me levares contigo... Achas que talvez...?

– Trinity... – ela esperava mais do que um simples beijo e ele nunca tencionara enganá-la. Ainda bem que Dianne os interrompera. – Tenho de ir – as palavras de Zahid tinham um toque de áspero.

A mão dela apertou os seus dedos e ele sentiu o toque das pontas dos dedos quando as retirou e olhou para o relógio.

Eram onze e dez. Ao entrar no carro, não imaginava que se arrependeria para sempre.

Olhou pela janela, amaldiçoando a breve falta de controlo enquanto o carro se afastava.

Era melhor voltar para Ishla, decidiu, pois não gostava do efeito perturbador que ela exercia sobre ele.

Nunca esqueceria aquele beijo.

Quanto a Trinity...

Ela viu o carro a afastar-se e ouviu as ordens da mãe para entrar em casa e preparar o quarto de hóspedes.

Trinity também nunca esqueceria aquela noite.

Mas por motivos diferentes.